INTRODUÇÃO
A escola formal no Brasil passa por um momento de mudanças profundas, muito especialmente no que tange à sua forma de condução do processo avaliativo, tanto do ponto de vista interno quanto externo. Há que se entender, em princípio, que não se pode pretender uma escola confiável sem que haja uma mensuração objetiva dos resultados pretendidos e alcançados. A aplicação de testes que aferem o desempenho acadêmico de alunos das escolas públicas e privadas no Brasil tornou-se uma constante a partir da década de 1990. Com base nestes testes, são elaborados quadros demonstrativos de índices de desempenho como é o caso do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), com informações coletadas a partir de dados obtidos no Censo Escolar, das médias de desempenho alcançadas no SAEB e Prova Brasil. Além de analisar o desempenho no que diz respeito ao alunado, intensifica-se ultimamente a avaliação da escola como entidade como um todo, trazendo consigo um caráter de imparcialidade; tal procedimento tem motivado a escola, que busca atender às novas exigências, a se adequar às postulações do sistema brasileiro de ensino.
Tendo em vista a necessidade de contextualização do ensino em Nível Médio, e atentando para as novas exigências do nosso principal parâmetro de avaliação externa, que é o ENEM, cujos eixos estruturantes são as competências e habilidades elencadas para o Ensino Médio e, tomando por base as discussões travadas com o corpo docente, além dos encontros com diversos segmentos do Colégio Rômulo Almeida, com discussões acerca das Matrizes de Referência do ENEM, entende-se urgir a necessidade de se fazer uma intervenção de caráter abrangente, que promova no ambiente da escola a busca por melhor status, no que tange às avaliações externas.
Diante disso, torna-se indispensável o levantamento das carências de reforço para os alunos, que são submetidos ao maior volume de instrumentos avaliativos, no sentido de orientá-los quanto à otimização do tempo, bem como ao desenvolvimento de competências e habilidades que os tornem capazes de analisar criticamente as questões que lhes sejam propostas nos diversos níveis e formas de avaliação.
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Democrático de 2º Grau Dr. Rômulo Almeida foi fundado em 1999, como parte de um programa do Governo do Estado da Bahia, sob o comando do então Governador Waldir Pires. O nome do colégio faz homenagem ao Dr. Rômulo Almeida, então Senador da República. Ao nascer para a comunidade santatoniense, o colégio é recebido como um grande aliado no combate à defasagem escolar, além ser visto como um instrumento público dotado de uma arquitetura diferenciada, que trazia a idéia de ‘um novo tempo de viver e construir’, conforme pregava o governo de então.
Por muito tempo, o Colégio Rômulo Almeida se configurou entre os mais imponentes do ensino público baiano, dando exemplo de coesão entre seus dirigentes, professores e funcionários, que resultava na obtenção de altos níveis de aproveitamento nos acessos ao Ensino Superior por seus alunos concluintes, além de encaminhar técnicos em contabilidade e administração ao mercado de trabalho.
No âmbito esportivo, o Colégio Rômulo Almeida também configurou entre os primeiros do interior baiano, graças a muitos alunos talentosos que passaram por seus quadros e fizeram do esporte uma ferramenta indispensável para o estreitamento das relações amistosas.
Hoje, o Colégio Rômulo Almeida passa por uma fase de renovação dos seus objetivos, retomada de sua missão e busca atualizar o alto nível de credibilidade que ainda goza junto à comunidade
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA
A organização funcional do colégio está composta de uma diretora, três vice-diretores, uma secretária escolar, uma coordenadora pedagógica e professores. Da gestão atual, a diretora e dois vices-diretores foram eleitos pelo voto direto, enquanto um vice-diretor foi nomeado pelo secretário estadual da educação. O grupo gestor tomou posse em janeiro do ano de 2009, para exercer um mandato que vai até janeiro de 2012.
NOSSA EQUIPE
DIRETORA: Maria do Carmo da Silva Assis
VICE-DIRETOR (MATUTINO): Edno dos Santos Costa
VICE-DIRETOR (VESPERTINO): José Nascimento Brito
VICE-DIRETOR (NOTURNO): Erasmo de Jesus Correia
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Manuela Mercês
SECRETÁRIA: Nely Louzado Pimenta
PROFESSORA ARTICULADORA DA ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: Gilvânia Silva Santos Cruz
PROFESSORA ARTICULADORA DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS: Rosa Lúcia Lima OLiveira
PROFESSORA ARTICULADORA DA ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS: Patrícia Oliveira Ribeiro da Silva
ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
O Colégio Rômulo Almeida conta com dezesseis salas de aulas, um laboratório de ciências, um laboratório de informática, uma biblioteca, sala de coordenação pedagógica, mecanografia, secretaria, sala dos professores, cozinha, depósito, sala de rádio, sala de direção, sala de vice-direção, quadra poliesportiva, guarita de vigilância, sala de material esportivo, sala de apoio aos vigilantes, sala de multimídias, cinco sanitários independentes, dois jogos de sanitários coletivos e estacionamento para automóveis de professores e funcionários.
PERFIL DOS ESTUDANTES
A clientela do Colégio Rômulo Almeida é composta em sua grande maioria de alunos oriundos de famílias de baixa renda, com acentuada presença de pessoas residentes na zona rural do município de Santo Antonio de Jesus e adjacências. Grande parte reside em casa própria, apesar de seu baixo poder aquisitivo. Uma quantidade significativa de alunos advém de famílias com sérios problemas estruturais.
O processo de ensino aprendizagem tem sido penalizado, especialmente pela falta de estrutura curricular que acompanhe os alunos advindos do ensino fundamental (somos uma escola de Ensino Médio). Somam-se a esse problema as propostas de acesso rápido ao ensino superior por meios dos cursos de aceleração do Ensino Médio. Esses fatores são fortes inimigos do processo de ensino regular.
PERFIL DA COMUNIDADE DO ENTORNO
A população no entorno da escola é eminentemente composta de famílias de renda média baixa. A ocupação principal é a laboração no comércio. A cidade detém o status de ter o comércio mais pujante da região e oferece oportunidades de trabalho em seus balcões e depósitos. Um tímido pólo industrial de desenha na cidade atraindo trabalhadores, apesar da falta de qualificação de mão-de-obra.
A cidade detentora de excelente posição geográfica, localizada às margens da BR 101, com acesso ao sistema de transporte marítimo (ferry-boat), cresceu fisicamente, atraindo a si muitos viajantes, comerciantes aventureiros e profissionais liberais, em busca de novos clientes, ao longo dos seus 130 anos, desde que foi emancipada. Apesar de sua vocação para o crescimento físico, ainda apresenta acentuados sinais de falta de desenvolvimento, com sérios problemas de infraestrutura urbana, falta de uma rede de transporte urbano, entre outros; nada, porém, que fuja à realidade brasileira
